quinta-feira, 26 de junho de 2014

Segundo pesquisa, professor brasileiro é um dos que mais trabalham

Pesquisa foi feita com mais de 14 mil professores brasileiros; docentes usam apenas 67% do tempo da aula; o resto é "desperdiçado" com atividades administrativas e no controle da "bagunça".
Os professores brasileiros de escolas de ensino fundamental gastam, em média, 25 horas por semana só com as aulas. O número é superior à média de aproximadamente 30 países, como a Finlândia, Coreia, Estados Unidos, México e Cingapura. Lá, os professores gastam, em média, 19 horas por semana ensinando em sala de aula, ou seja, um porcentual 24% menor. O  posição brasileira é inferior apenas à do Chile, onde os professores gastam quase 27 horas em aulas.
O docente brasileiro, contudo, usa até 22% mais de tempo que a média dos demais países em outras atividades da profissão, como correção de "tarefas de casa", aconselhamento e orientação de alunos. Todos os dados são da mais recente Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis) divulgada nesta quarta-feira (25) na França.
Junto com o Brasil, não foram apenas países ricos e integrantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) - coordenadora da pesquisa - que participaram do estudo. Outras nações emergentes e também países menos desenvolvidos fizeram parte da pesquisa. Polônia, Bulgária, Croácia, Malásia e Romênia fazem parte do conjunto de nações integrantes da edição 2013 da Talis.
Os dados foram obtidos junto a mais de 14 mil professores brasileiros e cerca de 1 mil diretores de 1070 escolas públicas e privadas de todos os estados do País. Os docentes e dirigentes responderam aos questionários da pesquisa, de forma sigilosa, entre os meses de setembro a novembro de 2012. Cada questionário tinha cerca de 40 perguntas.

Em âmbito nacional, o estudo foi coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC). Em 2007, o Brasil também participou da primeira rodada da pesquisa, a Talis 2008, que foi publicada no ano seguinte.
Fonte: CNTE

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Segundo a AGU, as áreas de educação e saúde são as que mais sofrem com desvios de verbas no Brasil

"Quando você pulveriza o dinheiro público, você dificulta a fiscalização e até mesmo a percepção de que você tem que fiscalizar. Então nas pequenas obras, nos pequenos repasses, é que nós encontramos o maior fluxo de casos", afirmou Mendonça em entrevista ao jornal local "O Globo". De acordo com o responsável pelo Departamento de Património e Probidade da AGU, cerca de 60% a 70% do total de casos de corrupção envolvendo dinheiro público no Brasil concentram-se nos sectores de saúde, educação e saneamento básico.
Nos últimos anos, a Advocacia Geral da União tem aumentado os esforços no sentido de recuperar o prejuízo que estes casos geram para os cofres públicos. Embora reconheça que ainda há muita impunidade, Mendonça destaca que houve um avanço no montante recuperado pelo seu departamento nos últimos dois anos. 
Para Mendonça, um dos maiores obstáculos à punição dos responsáveis por casos deste tipo é a lentidão da Justiça. O diretor da AGU defende uma reforma estrutural para reduzir o tempo entre investigação da prática da irregularidade e a efetiva recuperação do dinheiro desviado. Hoje, de acordo com os seus cálculos, todo o processo pode durar até 17 anos.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Totalmente inacabada, obra de cobertura e reforma da quadra do CEBC faz hoje (06/06) aniversário de 2 (dois) anos


Hoje (06/06) a obra de cobertura da quadra do Centro Educacional de Barra do Choça (CEBC) completa 2 (dois) anos. Apesar de o município de Barra do Choça ter recebido um recurso federal de mais de 240 mil reais, a obra se encontra inacabada, com atraso de 18 (dezoito) meses para entrega.

Além disso, a Secretaria Municipal de Educação não iniciou o trabalho de reforma da sua estrutura (piso, arquibancada, alambrado, vestiário).
Historicamente, o governo Oberam não tem tido a capacidade de executar os projetos federais, o que tem provocado transtornos e indignação na população. A ineficiência do governo Oberdam na execução desse projeto é algo cabível de discussão pela comunidade de Barra do Choça, pois o município não está sendo capaz de cumprir os prazos estabelecidos pelo Governo Federal para a execução deste e de outros projetos, à exemplo da escola do bairro Primavera, cujo recurso de quase três milhões de reais foi enviado no ano de 2008 e após mais de cinco anos não há previsão para conclusão do projeto.



segunda-feira, 2 de junho de 2014

Estudo mostra o perfil do jovem brasileiro fora da escola

Mais de 3,8 milhões de brasileiros entre 4 e 17 anos estão fora da escola. Esse jovem é, em sua maioria, homem negro com renda domiciliar de até meio salário mínimo per capita e mora na zona rural. Seus pais não têm instrução ou não completaram o Ensino Fundamental.
As informações foram obtidas nos micro dados do Censo Demográfico de 2010 e compiladas no estudo "O enfrentamento da Exclusão Escolar no Brasil", da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, apresentado 27 de maio de 2014 no 6° Fórum Nacional Extraordinário da Undime (União dos Dirigentes Municipais de Educação).

"Os mais excluídos da escola são aqueles historicamente excluídos de toda a sociedade. Não será só a educação quem vai dar conta dessa questão, precisa-se de políticas articuladas de diferentes esferas para dar conta desse problema", afirma a representante da Unicef no Brasil Júlia Ribeiro.

Fonte: educacao.uol.com.br (publicado em 28/05/2014)