O professor está cada vez mais
doente
À primeira
vista, não parece, mas a profissão de professor pode ser perigosa. O perigo nem
sempre é concreto, como o salário baixo e a carga horária alta, mas também se
trata de uma série de abstrações: a falta de incentivo, os problemas de
convivência com os alunos, a falta de condições de realizar um bom trabalho. Tudo
isso junto em muitos casos interfere diretamente na saúde dos professores, que
estão cada vez mais doentes e desmotivados.
O
aluno está cada vez mais agitado
Segundo dados do
Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sinte), em 2009,
dos 985 afastamentos de professores dos quadros da rede estadual e municipal,
98 foram devidos a problemas de saúde causados pelo trabalho. Os professores
que são considerados inaptos para o trabalho acabam realocados em outras
funções. É comum um professor ir trabalhar na biblioteca ou cuidar de um
laboratório, etc. O processo é chamado de readequação permanente e é
responsável por uma média de 10% dos afastamentos. “É uma porcentagem que se
repete ao longo dos anos. E é um número alto”, afirma Fátima Cardoso,
coordenadora-geral do Sinte. Os problemas mais comuns, de acordo com o Sinte,
são: doenças coronárias, problemas de coluna, na voz, problemas psicológicos e
psiquiátricos.
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