Após
mobilização dos professores, prefeito Oberdam recebe o SIMPROBAC em seu
gabinete
Após
mobilização dos professores com a ocupação do prédio da prefeitura na
última terça-feira (14/07), o prefeito Oberdam aceitou receber o SIMPROBAC para
a discussão do corte dos salários dos professores contratados.
Em reunião com o gestor, os diretores
sindicais esclareceram novamente sobre a ilegalidade do corte salarial, bem
como a situação degradante que os docentes estão submetidos com esse ato do
prefeito Oberdam. Também deixaram claro que a Administração Municipal possui
plenos poderes para revogar a decisão. Desse modo, fez um apelo ao prefeito
para que o mesmo se sensibilize com tal situação.
A professora Rosentina Ferreira destacou
os transtornos que seus colegas contratados estão passando, pois o corte
salarial está dificultando a sobrevivência dos mesmos. Também apelou pela
revisão dessa decisão que está penalizando os profissionais da educação e a
comunidade.
Os vereadores Paulo de Jesus e Francisco
Amorim reafirmaram as solicitações ora feitas e a necessidade de resolução do
impasse.
Diante das argumentações, o prefeito Oberdam
apresentou como proposta imediata apenas a antecipação do pagamento do salário
do mês de julho. Após novos questionamentos por parte do SIMPROBAC, o prefeito
se comprometeu a fazer nova consulta ao setor jurídico da prefeitura para uma
possível reavaliação do assunto.
Em assembleia realizada na tarde do mesmo
dia, a Categoria chegou ao consenso de que a proposta da Administração não
atende plenamente os seus anseios e, portanto, por unanimidade recusou a mesma.
Os professores se comprometeram a aguardar a
reavaliação da Administração que será feita à partir de nova análise jurídica.
O SIMPROBAC reconhece que está ocorrendo uma
progressiva reabertura do diálogo. No
entanto, não está havendo avanços por parte do prefeito Oberdam.
Enquanto
não se resolve tal situação, os professores se manterão mobilizados, com as
paralisações parciais das aulas nos dias 15, 16 e 17 de julho.
O corte dos salários dos professores
contratados foi um ato ilegal e desumano que tem comprometido a sobrevivência
digna desses trabalhadores que tanto contribuem para a educação do município de
Barra do Choça.