quarta-feira, 15 de julho de 2015

Após mobilização dos professores, prefeito Oberdam recebe o SIMPROBAC em seu gabinete 

Após  mobilização dos professores com a ocupação do prédio da prefeitura na última terça-feira (14/07), o prefeito Oberdam aceitou receber o SIMPROBAC para a discussão do corte dos salários dos professores contratados.
Em reunião com o gestor, os diretores sindicais esclareceram novamente sobre a ilegalidade do corte salarial, bem como a situação degradante que os docentes estão submetidos com esse ato do prefeito Oberdam. Também deixaram claro que a Administração Municipal possui plenos poderes para revogar a decisão. Desse modo, fez um apelo ao prefeito para que o mesmo se sensibilize com tal situação.
A professora Rosentina Ferreira destacou os transtornos que seus colegas contratados estão passando, pois o corte salarial está dificultando a sobrevivência dos mesmos. Também apelou pela revisão dessa decisão que está penalizando os profissionais da educação e a comunidade.  
Os vereadores Paulo de Jesus e Francisco Amorim reafirmaram as solicitações ora feitas e a necessidade de resolução do impasse.
Diante das argumentações, o prefeito Oberdam apresentou como proposta imediata apenas a antecipação do pagamento do salário do mês de julho. Após novos questionamentos por parte do SIMPROBAC, o prefeito se comprometeu a fazer nova consulta ao setor jurídico da prefeitura para uma possível reavaliação do assunto.
Em assembleia realizada na tarde do mesmo dia, a Categoria chegou ao consenso de que a proposta da Administração não atende plenamente os seus anseios e, portanto, por unanimidade recusou a mesma.
Os professores se comprometeram a aguardar a reavaliação da Administração que será feita à partir de nova análise jurídica.
O SIMPROBAC reconhece que está ocorrendo uma progressiva reabertura do diálogo. No entanto, não está havendo avanços por parte do prefeito Oberdam.
Enquanto não se resolve tal situação, os professores se manterão mobilizados, com as paralisações parciais das aulas nos dias 15, 16 e 17 de julho.  

O corte dos salários dos professores contratados foi um ato ilegal e desumano que tem comprometido a sobrevivência digna desses trabalhadores que tanto contribuem para a educação do município de Barra do Choça.