Município
de Barra do Choça possui um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano do
Brasil
O Índice
de Desenvolvimento Humano (IDH) é um dado utilizado pela Organização das Nações
Unidas (ONU) para analisar a qualidade de vida de uma determinada população. Desse
modo, utiliza-se três indicadores sociais: grau de escolaridade, renda per
capta e expectativa de vida.
Segundo relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) 2010, o IDH de Barra do Choça é de 0,55, inferior ao do
Brasil (0,7) e ao do estado da Bahia (0,74). Além disso, entre os 5.565
municípios brasileiros, Barra do Choça ocupa a posição nº 5.186, perdendo para vizinhos de porte semelhante como Caatiba (posição nº 5.027), Planalto (posição
nº 5.049), Poções (posição nº 4.055), Itambé (posição nº 4.670)
Segundo publicação da Revista Cidadesda Bahia, edição janeiro 2004, no início da década de 1990, o IDH de Barra do
Choça era de 0,48, valor considerado baixo. No entanto, em 10 anos, alcançou o
patamar de 0,60, que representou um crescimento de 25%. Nesse processo, segundo
a mesma fonte, os avanços na educação contribuíram para 86% desse crescimento.
Caso esse índice tivesse se mantido, o município ocuparia
atualmente a 40º posição entre os municípios brasileiros.
Esses dados podem revelar a existência
de três graves problemas: política econômica ineficiente, má gestão da saúde
pública e da educação. Entre essas questões, é importante destacar a educação
que, nos últimos anos, tem recebido maior atenção no governo Federal por meio
dos repasses de recursos financeiros e programas nas áreas de transporte
escolar, reforma e ampliação de escolas, inclusão digital, construção de quadras
poliesportivas entre outros.
Essa redução do IDH municipal reflete a
ineficiências das políticas públicas nas áreas de educação, saúde e economia.
Apesar da gravidade, tal situação pode ser revertida, desde que os gestores das
diversas áreas, liderados pelo prefeito municipal em parceria com as esferas estadual
e federal desenvolvam um novo tipo de administração com base nos mesmos
princípios adotados na década de 1990.